Mesmo quando tudo parece estar em ordem, algo falta. Uma ausência difícil de nomear, mas que pesa — e insiste.
As situações se repetem: relações que terminam do mesmo jeito, escolhas que levam ao mesmo impasse. E a pergunta retorna: por que isso sempre acontece comigo?
Seja na vida afetiva, profissional ou cotidiana, a escolha pode ser paralisante. E quando algo é escolhido, não demora a dúvida ou o desejo de voltar atrás.
É como viver no automático, distante de si. Como se ocupasse um lugar que não escolheu — mas também não soubesse qual escolheria.
Relações marcadas por excesso, afastamento, dependência ou culpa. Uma dificuldade de estar com o outro — e também consigo mesmo.
Insônia, ansiedade, bloqueios, compulsões. Sinais que o corpo ou o cotidiano expressam quando algo insiste em aparecer — mesmo sem explicação clara.
Rafael Queiroz
Psicanalista Lacaniano
Psicanalista em formação contínua, pratico a psicanálise sustentando as condições da escuta para que algo do inconsciente possa se dizer na fala dos pacientes.
Minha clínica se apoia no tripé fundamental da formação analítica: análise pessoal, supervisão e estudo teórico constante e diverso.
Essa formação me permite ocupar o lugar de analista de forma ética, valorizando na escuta a singularidade de cada sujeito — sem recorrer a fórmulas prontas nem oferecer soluções apressadas.
A ansiedade, embora uma emoção natural e comum, pode assumir formas que vão além do que consideramos “normal”. Em diversas situações da vida, é normal sentir ansiedade. Quando estamos prestes a realizar uma prova, participar de uma reunião importante, nos apresentarmos em público ou outras circunstâncias similares, podemos experimentar esta emoção de modo normal e saudável.
Quando essa emoção se torna avassaladora, persistente e prejudicial ao nosso bem-estar, com ou sem um motivo razoável, estamos enfrentando o que chamamos de ansiedade patológica. Entender a linha tênue entre a ansiedade normal e a patológica é crucial para reconhecer quando precisamos de ajuda.
Para além dos casos em que há uma queixa inicial clara, a psicanálise também se dirige a qualquer um que esteja disposto a falar — mesmo sem saber exatamente o que dizer.
Não é necessário ter um diagnóstico ou estar em crise para começar. Basta que haja algo que inquieta, que retorna, que faz marca — e a vontade (necessidade?) de colocar isso em palavras.
A duração das sessões pode variar.
Na psicanálise, o tempo não é fixado por um cronômetro, mas pelo que se produz na fala.
É a escuta que marca o tempo da sessão — não o relógio.
Não. Nenhum conhecimento prévio é necessário.
O tratamento parte do que cada paciente traz — do que incomoda, do que retorna na fala, do que se deixa apreender do inconsciente na linguagem.
O que importa não é saber sobre psicanálise, mas sustentar o desejo de falar — mesmo sem saber exatamente o quê, sem a preocupação de ser coerente ou linear.
A frequência dos atendimentos é definida caso a caso.
A regularidade é importante, mas não segue um padrão fixo.
O que orienta essa decisão é o percurso do analisante, o momento do tratamento e aquilo que se apresenta na fala.
Um espaço onde você pode falar sem pressa, sem precisar justificar o que sente e onde a escuta não tenta consertar, mas sustentar o que aparece.
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Psicanalista Rafael Queiroz
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